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O que é Virtualização
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Definição

Virtualização é o processo de criar ambientes computacionais virtuais, que funcionam como abstrações do hardware. O ambiente computacional existe em uma camada diferente do hardware em si, mas se comunica com este através de um software chamado hypervisor, que cria e executa as máquinas virtuais (VMs). Do ponto de vista da máquina virtual, as suas aplicações são executadas sobre um hardware dedicado, enquanto, na verdade, pode estar compartilhando recursos do hardware físico com outras VMs. Isso permite o compartilhamento de recursos físicos (como processamento, memória, armazenamento e outros) por diferentes máquinas virtuais independentemente do sistema operacional usado em cada uma delas.

Virtualização de Servidores

Benefícios

Além da possibilidade de executar diferentes sistemas operacionais em um único equipamento físico, o uso da virtualização também permite o isolamento de ambientes completos. Assim, o processo de uma aplicação executado por uma máquina virtual é invisível para uma aplicação em outra.

Mais uma vantagem do uso da virtualização é o melhor aproveitamento do hardware: arquiteturas tradicionais enfrentam um problema de eficiência dos ambientes computacionais físicos, com o hardware operando com recursos ociosos, o que representa custos em infraestrutura e manutenção. É possível reduzir esses custos utilizando ambientes virtualizados, já que o hardware pode ser compartilhado para diferentes necessidades sem comprometer o desempenho das aplicações.

Existem vários tipos de virtualização, confira alguns deles abaixo:

Virtualização de desktop

Nesse tipo de virtualização, a instância do sistema operacional usado em um desktop é representada virtualmente. Por não estarem ligados a um hardware específico, esses desktops virtuais podem ser acessados por meio de smartphones, tablets, notebooks, entre outros. Essa virtualização pode se dar de três formas: cada usuário se conecta a um máquina virtual gerenciada em um datacenter; os usuários se conectam a uma área de trabalho compartilhada, mantida em um servidor; ou o usuário acessa o sistema operacional no hardware de outro equipamento.

Virtualização de servidores

De acordo com as boas práticas, cada servidor em um datacenter é dedicado a uma aplicação ou tarefa, isso porque algumas aplicações não funcionam bem ao serem executadas ao mesmo tempo e também porque é mais fácil detectar problemas. Embora essa seja a prática recomendada, o poder computacional não é bem aproveitado, o que resulta em vários servidores físicos funcionando abaixo da capacidade máxima, deixando recursos ociosos, o que gera custos de manutenção desnecessários. A virtualização ajuda a solucionar esse problema ao criar máquinas virtuais, assim cada máquina se dedica a uma aplicação ou tarefa, mas compartilham o mesmo hardware, aproveitando melhor os seus recursos.

Virtualização de dados

Nesse caso, ocorre uma integração dos dados. A máquina virtual atua como um ambiente de convergência para dados de fontes diferentes, sem interferência ou replicação deles. Com a virtualização, o usuário tem acesso em tempo real aos dados e não precisa pedir informações técnicas ou saber onde eles estão localizados.

Virtualização de Dados

Virtualização de funções de rede

Esse tipo de virtualização, também chamado de NFV (em inglês, Network Functions Virtualization), consiste na abstração dos serviços de rede, o que resulta na redução do hardware dedicado, como roteadores, switches e firewalls, que podem ser substituídos por máquinas virtuais, executando suas funções em um único servidor.

Aplicações

A virtualização se popularizou no início dos anos 2000 e foi incorporada de diferentes formas em vários ambientes de computação. Um desses casos é o seu uso por provedores de serviços de Computação em Nuvem. Embora seja possível usar apenas máquinas físicas ao contratar esses serviços, a virtualização é utilizada porque proporciona um melhor aproveitamento da capacidade dos recursos físicos, o que gera redução de custos, e, principalmente, porque permite o isolamento do ambiente computacional dos clientes da nuvem de eventuais falhas nos servidores físicos, o que proporciona ótima disponibilidade para os servidores na nuvem.

Essa tecnologia é, portanto, uma maneira de otimizar o uso dos recursos de hardware, além de proporcionar segurança e isolamento para as aplicações executadas nas máquinas virtuais.

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